A Philips decidiu ir além das tradicionais formas de produção de energia limpa como a energia solar ou eólica e criou um novo conceito de lâmpada que utiliza uma grande colônia de bactérias para produzir energia.
O conceito explora a capacidade de luminescência de um determinado tipo de bactéria que pode ser alimentado com metano e materiais compostos.
O aparelho possui um design próprio para abrigar a colônia de bactérias, portanto, foi desenvolvida uma parede de vidro em forma de células. Cada célula é conectada com finos tubos de silicone por onde a comida deve passar, criando um sistema de transporte do material vivo.
Para alimentar a colônia e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos como os vegetais.
A luminescência é a capacidade de produção de energia por uma determinada substância quando submetida a algum tipo de estímulo em baixas temperaturas, o oposto da incandescência, que é o processo de produção de energia devido ao alto aquecimento.
O conceito da Philips ainda não é capaz de substituir totalmente a iluminação artificial, mas representa um primeiro passo para buscarmos formas mais ecológicas de produção de energia. E a empresa acredita que seu projeto também possa ser utilizado em um futuro próximo como indicadores noturnos nas pistas das estradas e rodovias e também como sinais de saída de emergência em locais de pouca iluminação.
Assim como a colmeia urbana, a lâmpada verde faz parte da linha Microbial Home Design da Philips, que visa tornar a vida doméstica mais sustentável e renovável.
Obviamente, nada disso está no mercado – até porque precisa passar por regulamentação dos órgãos governamentais competentes em todos os países. Mas é um começo.
Isto é muito importante para a economia de energia do mundo. Um grande avanço para a humanidade.
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