2020 SUSTENTÁVEL

Por um 2020 sustentável! Se cada um de nós iniciarmos pequenas mudanças nos hábitos sabendo do poder de mudança que nossos atos têm, em pouco tempo conseguiremos implantar um novo modo de vida consciente e sustentável no mundo.

Todos por um mundo melhor para se viver.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Caso de Sucesso P+L: Refap espera avançar no Mercosul com combustível limpo

Unidade de tratamento de diesel vai abrir mais mercado na Argentina, segundo presidente da refinaria

A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) espera ampliar suas exportações para o Mercosul, após a conclusão de um projeto que só ganhou impulso após a saída da espanhola Repsol de seu quadro de acionistas, em dezembro passado. Trata-se da construção de uma unidade de hidrotratamento para óleo diesel.
Na prática, a unidade permite a produção de diesel com menor teor de enxofre – portanto, mais limpo. A Petrobras, agora controladora integral da Refap, já havia autorizado o projeto em 2000, mas ele enfrentava resistências de sua então sócia espanhola.
“O apelo sustentável pode abrir mais espaço no Mercosul”, afirma o presidente da Refap, Roberto Nagao. Orçada em 1,6 bilhão de reais, a planta deve entrar em operação em janeiro de 2014.
Segundo Nagao, o eventual aumento da exportação não deixará o mercado interno desabastecido. Instalada no Rio Grande do Sul, o foco da Refap são os mercados catarinense e gaúcho. “Nossa capacidade de atendimento supera o nosso mercado principal”, afirma Nagao, que explica que a Refap pode exportar até 30% de sua capacidade, mas, atualmente, só 10% da produção vão para o exterior.
Para Nagao, também há espaço em outros mercados. “Nosso diesel atenderá à maioria dos requisitos argentinos e até europeus”, diz. A Refap foi indicada a melhor empresa do setor de química e petroquímica de Melhores e Maiores de EXAME.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias-melhores-e-maiores/noticias/refap-espera-avancar-no-mercosul-com-combustivel-limpo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Perguntas e respostas sobre P+L

1 -O QUE É PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)?
2 - QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DA ADOÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?
3 - QUAIS SÃO AS VANTAGENS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?
4 - QUAIS SÃO OS BENEFíCIOS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA ?
5 - PRODUÇÃO MAIS LIMPA E TÉCNICAS DE FIM DE TUBO: QUAL É A DIFERENÇA?
6 - QUAIS SÃO AS ETAPAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA?
7 - ONDE POSSO CONSULTAR SOBRE PRODUÇÃO MAIS LIMPA?


1 - O que é Produção Mais Limpa (P+L)?
Produção Mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos.(Definição: UNIDO)


2 - Quais são os objetivos da adoção da Produção Mais Limpa?

  • Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa.



  • Racionalizar o uso de insumos.



  • Reduzir os desperdícios.



  • Minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais.



  • Aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado.



  • Adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental.



  • Permitir a obtenção de indicadores de eficiência.



  • Documentar e manter os resultados obtidos.



  • Promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos.


    3 - Quais são as vantagens da Produção Mais Limpa?



  • Redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade.



  • Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação.



  • Diminuição dos riscos de acidentes ambientais.



  • Melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador.



  • Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público. Ampliação das perspectivas de mercado interno e externo.



  • Acesso facilitado às linhas de financiamento.



  • Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, com a mídia e a comunidade.


    4 - Quais são os benefícios da Produção Mais Limpa? Para a produção:



  • Redução no consumo de matéria-prima, energia e água.



  • Redução de resíduos e emissões.



  • Reúso de resíduos de processo.



  • Reciclagem de resíduos.

    Para os produtos:



  • Redução de desperdícios (Ecodesign).



  • Uso de material reciclável para novos produtos.



  • Diminuição do custo final. Redução de riscos.


    5 - Produção Mais Limpa e Técnicas de Fim de Tubo: qual é a diferença?

    Produção Mais Limpa é uma ação preventiva que busca evitar, por exemplo, a geração de resíduos por meio do aproveitamento máximo das matérias-primas utilizadas durante o processo produtivo. Já as Técnicas de Fim de Tubo são ações que apenas ajudam a diminuir o impacto ambiental de determinados resíduos, ao dar-lhes tratamento. Portanto, o Fim de Tubo só é válido para tratar aqueles resíduos que não puderam ser evitados no processo, sendo considerado uma alternativa de remediação, enquanto a Produção Mais Limpa é uma proposta de solução.


    6 - Quais são as etapas para a implementação da Produção Mais Limpa?

    É a aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área contaminada, visando a remoção ou contenção dos contaminantes presentes, de modo a possibilitar a sua reutilização, com limites aceitáveis de riscos ao meio ambiente e à saúde humana.

     


    7 - Onde posso consultar sobre Produção Mais Limpa?

    http://www.cetesb.sp.gov.br/
    http://www.unido.org/
    http://www.cebds.org.br/
    http://www.dn.senai.b/



  • FONTE: http://www.fiesp.com.br/ambiente/perguntas/producao-limpa.aspx

    terça-feira, 20 de dezembro de 2011

    Barreiras à Implementação de PmaisL

    O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, também conhecido como CEBDS,é uma entidade formada pelos maiores e mais expressivos grupos empresarias do Brasil e se destina a disseminar uma maneira sustentável de fazer negócios.

    Segundo o CEBDS, atualmente existe uma grande relutância para a prática de PmaisL. Os maiores obstáculos ocorrem em função da resistência à mudança; da concepção errônea (falta de informação sobre a técnica e a importância dada ao ambiente natural); a não existência de políticas nacionais que dêem suporte às atividades de produção mais limpa; barreiras econômicas (alocação incorreta dos custos ambientais e investimentos) e barreiras técnicas (novas tecnologias).

    Segundo a UNIDO/UNEP, as organizações ainda acreditam que sempre necessitariam de novas tecnologias para a implementação de PmaisL, quando na realidade, aproximadamente 50% (site da UNIDO) da poluição gerada pelas empresas poderia ser evitada somente com a melhoria em práticas de operação e mudanças simples em processos. Também já foi verificado que toda vez que houve uma legislação obrigando as organizações a mudarem seus processos de produção ou serviços, houve uma maior eficiência e menor custo de produção.

    Estudos mostram que existem três impedimentos principais que servem como barreiras para a adoção de posturas ambientalmente corretas: as preocupações econômicas, a falta de informações e as atitudes dos gerentes. Essas barreiras impedem a visualização da diversidade de benefícios do programa, tanto para as empresas como para toda a sociedade. Os benefícios mais evidentes são a melhoria da competitividade (por meio da redução de custos ou melhoria da eficiência) e a redução dos encargos ambientais causados pela atividade industrial.

    Ao mesmo tempo, também, verifica-se a melhoria da qualidade do produto, bem como das condições de trabalho dos empregados. Isto contribui para a segurança dos consumidores dos produtos e dos trabalhadores. A PmaisL oferece oportunidades para uma relação ambiental do tipo “ganha-ganha”, onde a melhoria ambiental pode andar junto com os benefícios econômicos, gerando um verdadeiro círculo virtuoso.
    Esses e outros benefícios de uma Produção mais Limpa podem ser verificados em alguns cases que o site mostra.

    Fonte: http://www.cebds.org.br/

    segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

    Conceito de Produção Mais Limpa

    Conceito
    Produção mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia técnica, econômica e ambiental integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, pela não geração, minimização ou reciclagem de resíduos e emissões, com benefícios ambientais, de saúde ocupacional e econômicos.

    A Produção Mais Limpa, com seus elementos essenciais (ver Figura a seguir) adota uma abordagem preventiva, em resposta à responsabilidade financeira adicional trazida pelos custos de controle da poluição e dos tratamentos de final de tubo.

    A Produção Mais Limpa, relativamente ao desenho dos produtos, busca direcionar o design para a redução dos impactos negativos do ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até a disposição final. Em relação aos processos de produção, direciona para a economia de matéria-prima e energia, a eliminação do uso de materiais tóxicos e a redução nas quantidades e toxicidade dos resíduos e emissões. Em relação aos serviços, direciona seu foco para incorporar as questões ambientais dentro da estrutura e entrega de serviços.

    O aspecto mais importante da Produção Mais Limpa é que a mesma requer não somente a melhoria tecnológica, mas a aplicação de know-how e a mudança de atitudes. Esses três fatores reunidos é que fazem o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.

    A aplicação de know-how significa melhorar a eficiência, adotando melhores técnicas de gestão, fazendo alterações por meio de práticas de housekeeping ou soluções caseiras e revisando políticas e procedimentos quando necessário. Mudar atitudes significa encontrar uma nova abordagem para o relacionamento entre a indústria e o ambiente, pois repensando um processo industrial ou um produto, em termos de Produção Mais Limpa, pode ocorrer a geração de melhores resultados, sem requerer novas tecnologias. Com isso, a estratégia geral para alcançar os objetivos é de sempre mudar as condições na fonte em vez de lutar contra os sintomas.

    domingo, 18 de dezembro de 2011

    O conceito de Produção Mais Limpa como uma evolução do tratamento de "final de tubo"

    Este conceito serve de inspiração para o redesign de processos industriais diversos, de uma forma geral. Qual a relação que se pode estabelecer entre o design inteligente e conservativo de correntes de materiais e energia em processos industriais e a Sustentabilidade?

    A minha idéia de apresentar conceitos desenvolvidos na área de meio ambiente, principalmente relacionados à indústria (neste primeiro momento), objetiva fornecer um panorama global das iniciativas comumente relacionadas ao que se convencionou chamar de Sustentabilidade neste contexto. Sem muito rigor, podemos dizer que, no ambiente industrial, iniciativas que reduzem a intensidade de utilização de materiais e energia, aumentam a eficiência dos processos, e ações correlatas, têm sido consideradas um "caminho para a Sustentabilidade" (utilização de estudos de ACV, Projeto para o Meio Ambiente (DfE), etc.). Porém, também é fundamenal incluir questões sociais e econômicas nestas discussões.

    No entanto, penso que é na apreciação e compreensão das diversas facetas do conceito de Sustentabilidade que poderemos desenvolver ações cada vez mais completas e efetivas, que levem em conta as diversas dimensões (social, econômica e ambiental) em uma estrutura global coerente e que esta, por sua vez, também admita o aprofundamento individual de cada dimensão, caracterizada por ações características (ACV para questão ambiental, e Análise de Risco na interface entre as dimensões econômica e ambiental, por exemplo).

    Neste texto, quero falar de uma iniciativa importante na dimensão ambiental que vem revolucionando as práticas industriais. O conceito de Produção Mais Limpa (P+L) foi lançado em 1989, pela UNEP-DTIE (onde faço estágio, aqui em Osaka, onde tenho aprendido e colaborado com projetos nesta direção também), e diz: "Produção Mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência de produção e reduzir riscos para o ser humano e o ambiente". Por ser uma filosofia de melhoria contínua, a idéia é que o gerenciamento e otimização de processos industriais sejam parte da pesquisa e da rotina das empresas que desejam melhorar seu desempenho em diversos quesitos.

    A visão proporcionada pela análise do ciclo de vida (ACV) também pode auxiliar em iniciativas de P+L, uma vez que cada etapa de vida do produto ou serviço é passível de otimizações ambientais. A questão mais importante a ser considerada é que a P+L é uma evolução do tratamento de "final de tubo". Em processos industriais tradicionais, todos as correntes materiais consideradas exauridas pelos processos industriais eram misturadas e levadas ao tratamento de efluentes. Entretanto, com a diversificação das indústrias e utilização de novos tratamentos químicos e/ou térmicos, a complexidade do efluente misturado é tal que dificulta sobremaneira a quebra satisfatória de componentes que impactam o meio ambiente. Daí conclui-se que uma forma mais inteligente é repensar as correntes de material e energia e cruzá-las nos diversos processos industriais, o que reduz o volume do efluente final e facilita o design de tratamentos deslocalizados, sem mistura . Em última instância, as correntes são levadas ao tratamento final de efluentes.

    Deixe-me dar um exemplo. Na indústria da laranja, o processamento de suco é um grande consumidor de água. Por exemplo, nas operações de evaporação do suco (para a produção de concentrados para exportação e sucos em embalagens longa vida), a água pode ser reutilizada diretamente no início das operações de lavagem dos frutos, por exemplo. Outro percentual também pode ser utilizado na extração de essências da casca da laranja em etapa posterior. O que isso quer dizer? Vazão do efluente final reduzido; redução do consumo de água; ganhos econômicos, etc. Isso é P+L.

    No Brasil, desde o ano 2000, existe uma rede muito importante para divulgação da P+L e de encorajamento para a aplicação de ferramentas que enxerguem possibilidades de melhoria no desempenho ambiental de forma pró-ativa; não só regulada por leis e portarias especiais. Veja em Rede Brasileira de PmaisL para mais informações e diversas publicações e manuais, também elaborados pelo SEBRAE. Outra fonte importante é o site da FIESP, que tem informações importantes sobre eventos na área e discorre mais sobre a Mesa Paulista de Produção Mais Limpa e outros órgãos que buscam difundir práticas ambientais pelas empresas do Brasil.

    segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

    Philips Lança Lâmpada Verde

    A empresa Philips foi além das tradicionais formas de energia limpa (solar ou eólica) e lançou um novo conceito de lâmpada que utiliza uma grande colônia de bactérias para produzir energia. As bactérias podem ser alimentadas com metano e materiais compostos.
    O aparelho possui um design próprio para abrigar a colônia de bactérias, portanto, foi desenvolvida uma parede de vidro em forma de células. Cada célula é conectada com finos tubos de silicone por onde a comida deve passar, criando um sistema de transporte do material vivo.

    Para alimentar a colônia e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos como os vegetais.

    Ficou curioso com a novidade? Confira mais AQUI!

    Produção Mais Limpa na sua Empresa!

    A PmaisL é uma rede constituída por membros de vários estados que se uniram e trocaram experiências para desenvolver práticas de Produção Mais Limpa de forma a encorajar as empresas a se tornarem mais competitivas, inovadoras e ambientalmente responsáveis.

    Mostram que a implementação de produção mais limpa como prática de ecoeficiência é, sobretudo, um exemplo de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade.
    A PmaisL criou o Guia para a Produção mais Limpa – Faça Você Mesmo, com os seguintes objetivos:

    ·         Redução ou minimização dos impactos ambientais;
    ·         Disseminação das práticas de Produção mais Limpa;
    ·         Fortalecimento de ações integradas entre aspectos de qualidade ambiental, segurança e saúde ocupacional;
    ·         Promoção da pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas;
    ·         Consolidação de um banco de dados e de informações sobre as experiências dos integrantes da rede.

    O guia foi desenvolvido com o intuito de orientar os empresários na aplicação de uma metodologia que vai ajudá-los a repensar a geração de resíduos em suas empresas e a ganhar dinheiro com isso.

    Confira o guia acessando: Guia da Produção Mais Limpa

    Como implantar a Produção mais Limpa?

    Percebe-se que existe muita confusão quando se fala de produção mais limpa. Associa-se o assunto ao ambiente de trabalho limpo e organizado, atividade do Programa 5 S, no entanto envolve uma série de outras atividades para sua implantação.

    Produção mais limpa é um conceito que consiste em evitar a geração de resíduos, utilizando para isso o máximo aproveitamento da matéria prima, insumos, água, energia os quais são, normalmente, reutilizados neste mesmo processo, seja por meio da reciclagem ou redução de resíduos através do reuso, com benefícios ambientais, de saúde ocupacional e econômicos.

    O princípio básico da metodologia de produção mais limpa é eliminar a poluição durante o processo de produção, não no final. A razão: todos os resíduos que a empresa gera custaram-lhe dinheiro, pois foram comprados a preço de matéria-prima e consumiram insumos como água e energia. Uma vez gerados, continuam a consumir dinheiro, seja sob a forma de gastos de tratamento e armazenamento, seja sob a forma de multas pela falta desses cuidados, ou ainda pelos danos à imagem e à reputação da empresa.

    A Produção mais limpa visa a redução dos impactos negativos do ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até a disposição final. Em relação aos processos de produção, direciona para a economia de matéria-prima e energia, a eliminação do uso de materiais tóxicos e a redução nas quantidades e toxicidade dos resíduos e emissões.

    O primeiro passo para a sua implantação e a mudança de atitudes. O aspecto mais importante da produção mais limpa é que a mesma requer não somente a melhoria tecnológica, mas a aplicação de conhecimento do produto e processos. Esses fatores reunidos é que fazem o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.

    A aplicação do conhecimento significa melhorar a eficiência, adotando melhores técnicas de gestão, fazendo alterações por meio de práticas de Programa 5 S ou soluções caseiras e revisando políticas e procedimentos quando necessário. Mudar atitudes significa encontrar uma nova abordagem para o relacionamento entre a indústria e o ambiente, pois repensando um processo industrial ou um produto, em termos de Produção Mais Limpa, pode ocorrer a geração de melhores resultados, sem requerer novas tecnologias. Com isso, a estratégia geral para alcançar os objetivos é de sempre mudar as condições na fonte em vez de lutar contra os sintomas.

    Fonte: http://www.mundosebrae.com.br/2010/02/como-implantar-a-producao-mais-limpa/

    Philips lança conceito de lâmpada ecológica que utiliza bactérias para produzir a luz

    A Philips decidiu ir além das tradicionais formas de produção de energia limpa como a energia solar ou eólica e criou um novo conceito de lâmpada que utiliza uma grande colônia de bactérias para produzir energia.

    O conceito explora a capacidade de luminescência de um determinado tipo de bactéria que pode ser alimentado com metano e materiais compostos.

    O aparelho possui um design próprio para abrigar a colônia de bactérias, portanto, foi desenvolvida uma parede de vidro em forma de células. Cada célula é conectada com finos tubos de silicone por onde a comida deve passar, criando um sistema de transporte do material vivo.

    Para alimentar a colônia e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos como os vegetais.

    A luminescência é a capacidade de produção de energia por uma determinada substância quando submetida a algum tipo de estímulo em baixas temperaturas, o oposto da incandescência, que é o processo de produção de energia devido ao alto aquecimento.

    O conceito da Philips ainda não é capaz de substituir totalmente a iluminação artificial, mas representa um primeiro passo para buscarmos formas mais ecológicas de produção de energia. E a empresa acredita que seu projeto também possa ser utilizado em um futuro próximo como indicadores noturnos nas pistas das estradas e rodovias e também como sinais de saída de emergência em locais de pouca iluminação.

    Assim como a colmeia urbana, a lâmpada verde faz parte da linha Microbial Home Design da Philips, que visa tornar a vida doméstica mais sustentável e renovável.

    Obviamente, nada disso está no mercado – até porque precisa passar por regulamentação dos órgãos governamentais competentes em todos os países. Mas é um começo.

    Unica lança 'Movimento Mais Etanol'

    O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, anunciou ontem, durante jantar realizado em Brasília, o lançamento do "Movimento Mais Etanol", uma campanha que será realizada a partir do início do próximo ano em parceria com outros segmentos da cadeia sucroenergética. O jantar, realizado no centro de eventos Unique Palace, contou com a participação de cerca de 200 convidados: conselheiros da entidade, empresários e trabalhadores do setor sucroenergético, deputados, senadores, representantes de diversos ministérios e agências governamentais, entidades ligadas à cadeia produtiva da cana-de-açúcar, sindicatos e organizações não-governamentais.

    Jank afirmou que o "Movimento Mais Etanol" "vai centrar esforços na conscientização de formadores de opinião e tomadores de decisões nos setores público e privado, por meio de ações em parceria com entidades e empresas da cadeia produtiva da cana-de-açúcar". A campanha deve envolver setores como as distribuidoras de combustíveis, a indústria automobilística, revendedores de automóveis, máquinas e implementos agrícolas, e fornecedores do setor sucroenergético em geral.

    Em seu discurso, Jank afirmou que o setor tem todas as condições para dobrar de tamanho até 2020 e atender à demanda por seus produtos nos mercados interno e externo. "Mas esse crescimento só pode se concretizar com a introdução de políticas públicas estáveis e consistentes, essenciais para a reconquista da competitividade do setor", diz ele.

    Jank explicou que para continuar suprindo metade do combustível utilizado por veículos leves no Brasil e metade do açúcar negociado no mundo é preciso dobrar a produção nacional, "atingindo a ambiciosa meta de 1,2 bilhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano até 2020". Na opinião do executivo, "a exemplo do que tem sido feito com a gasolina, a principal política que deve ser adotada para restaurar a competitividade e retomar o crescimento do etanol é a desoneração tributária".

    Na palestra, Jank mostrou que houve uma forte redução da tributação sobre a gasolina nos últimos anos, enquanto os tributos aplicados sobre etanol foram mantidos. Ele cita como exemplo a taxação da Contribuição de Intervenção no Domínio Público (Cide), que em 2002 era equivalente a 14% do preço da gasolina na bomba e hoje equivale a apenas 2,6%. "A diferença entre as cargas tributárias sobre a gasolina e o etanol é hoje de apenas quatro pontos percentuais, o que não valoriza uma série de benefícios proporcionados pelo etanol, colocando o Brasil na contra-mão do que se pratica em boa parte do mundo."

    A Unica sugere a eliminação do Pis-Cofins incidente sobre o etanol hidratado, a introdução de financiamentos para estocagem de etanol, construção de novas usinas (greenfields) e medidas que permitam a expansão mais rápida da bioeletricidade. Na visão da Unica, "essa opção energética limpa avança muito lentamente devido a uma série de entraves regulatórios e burocráticos". Jank afirmou que em contrapartida o setor sucroenergético também deve contribuir, perseguindo reduções de custos, por meio de ganhos de eficiência e produtividade; e do desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias, que darão ao setor ganhos de escala.

    (Fonte: http://www.dgabc.com.br)

    Brasil tem matriz energética mais limpa do mundo, afirma Lobão

    O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante o Fórum Energia 2011. Segundo o ministro, o país possui 45% de geração de energia vinda de fontes renováveis, ante média mundial de 13%.

    De acordo com Lobão, em 2010 uma parcela de 86% da energia produzida no país veio de fontes renováveis. Para desenvolver o setor, o ministro afirmou que o sistema de leilões de energia tem sido fundamental para estimular os investimentos.

    Além disso, ele informou que o Plano de Eficiência Energética, formulado por seu Ministério, prevê que até dezembro deste ano o país atinja 100 mil quilômetros de redes de transmissão interligadas, evitando problemas de apagões equivalentes entre os anos de 2000 e 2001.

    "No racionamento daqueles anos, o problema foi muito mais de carência de redes do que a falta de energia elétrica", afirmou.

    Segundo Lobão, o sistema de leilões irá aumentar a competitividade do setor e poderá reduzir os preços da energia elétrica. De acordo com ele, o valor da energia era de R$ 100 por megawatt-hora, e já foi reduzido para R$ 80 por megawatt-hora, valor que para o consumidor final ainda não é baixo.

    "O preço pago pelo consumidor poderia ser menor, mas isso só será possível depois de uma reforma tributária. A energia gerada é barata, mas chega ao consumidor por um preço maior", disse o ministro, criticando os tributos federais e estaduais inseridos no valor final.

    Dentre os projetos do governo, existe a estimativa de dobrar a capacidade instalada de produção no período de 15 anos. "Serão investidos R$ 214 bilhões em energia elétrica no país".

    Para 2020, o governo pretende economizar no setor o equivalente ao atual consumo da região Nordeste.

    Fontes renováveis

    O ministro informou que o governo tem investido em fontes renováveis de energia, com êxito na biomassa e eólica. "A bioenergia tem se desenvolvido principalmente no núcleo de biocombustível. Também tem a biomassa pela cana de açúcar para a produção de energia elétrica. Até 2020, a estimativa é de [produção] de mais de 9 mil megawatts", disse.

    Lobão declarou que o governo também tem estudado a viabilidade da energia solar no país, mas ainda não possui informações concretas sobre sua produção.

    Belo Monte

    Em resposta às críticas feitas nos últimos dias por meio de redes sociais à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, Lobão afirmou que, apesar do ministério não se posicionar sobre o tema, há muitas informações equivocadas sobre o tema. O ministro afirmou também que a concessionária responsável pelo empreendimento já está preparando um vídeo resposta sobre a questão.

    (Fonte: www.ultimoinstante.com.br)

    quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

    Produção Mais Limpa: Vantagem para sua Empresa!

    A adoção da P+L como ferramenta do sistema de gestão da empresa, pode trazer resultados ambientais muito satisfatórios. Estes dados permitirão estabelecer, no futuro, indicadores como a produtividade, a redução do consumo de matérias-primas e dos recursos naturais, a eliminação de substâncias tóxicas, a redução da carga de resíduos gerados e a diminuição do passivo ambiental. Os resultados positivos destes indicadores implicam diretamente na redução de riscos para a saúde ambiental e humana, bem como contribuem sobremaneira para os benefícios econômicos do empreendedor, para a sua competitividade e imagem empresarial.
    Assim, se espera que a parceria entre o órgão ambiental e o setor produtivo gere uma visão crítica que incentive o aumento do conhecimento técnico, podendo com isso disseminar e promover o desenvolvimento de novas tecnologias com vistas ao sucesso do desenvolvimento sustentável. 
    Os Guias Técnicos de Produção Mais Limpa constituem preciosa fonte de informações e orientação para técnicos, empresários e todos os interessados na implementação de medidas ecologicamente corretas nas unidades fabris, pois serve de defesa ao meio ambiente e qualidade de vida. A implementação destas medidas trazem as empresas lucro em relação à economia e a sociedade em razão do respeito ao meio ambiente e ao crescimento sustentável .
    O conceito de P+L pode ser resumido como uma série de estratégias, práticas e condutas econômicas, ambientais e técnicas, que evitam ou reduzem a emissão de poluentes no meio ambiente por meio de ações preventivas, ou seja, evitando a geração de poluentes ou criando alternativas para que estes sejam reutilizados ou reciclados.
    As vantagens são significativas para todos os envolvidos, mas é a empresa que obtém os maiores benefícios para o seu próprio negócio. A P+L pode significar redução de custos de produção; aumento de eficiência e competitividade; diminuição dos riscos de acidentes ambientais; melhoria das condições de saúde e de segurança do trabalhador; melhoria da imagem da empresa junto a consumidores, fornecedores, poder público, mercado e comunidades; ampliação de suas perspectivas de atuação no mercado interno e externo; maior acesso a linhas de financiamento; melhoria do relacionamento com os órgãos ambientais e a sociedade, entre outros. Por isso é válido adotar essa prática, principalmente se a empresa for pequena ou média e esteja dando os primeiros passos no mercado.
    Importante ressaltar que a P+L é uma estratégia que pode se aplicar aos sistemas de gestão, e que abrange diversos níveis da empresa, da alta diretoria aos diversos colaboradores. Trata-se não só de mudanças organizacionais, técnicas e operacionais, mas também de uma mudança cultural que necessita de comunicação para ser  disseminada e incorporada ao dia-a-dia de cada colaborador. Pode-se dar com exemplo o uso racional da água com técnicas de economia e reuso; técnicas e equipamentos para a economia de energia elétrica; utilização de matérias-primas menos tóxicas, reciclagem de materiais, tratamento de água e de efluentes industriais, entre outros, são exemplos de procedimentos de P+L aplicáveis à produção.