2020 SUSTENTÁVEL

Por um 2020 sustentável! Se cada um de nós iniciarmos pequenas mudanças nos hábitos sabendo do poder de mudança que nossos atos têm, em pouco tempo conseguiremos implantar um novo modo de vida consciente e sustentável no mundo.

Todos por um mundo melhor para se viver.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

As iniciativas de uma dezena de companhias que ajudam a construir uma economia de menor impacto no clima da Terra

Empresas atentas às transformações do clima trazem benefícios para toda a sociedade e para seus negócios. Lançar à atmosfera uma quantia menor de gases causadores do efeito estufa significa, inicialmente, ajudar a combater o aquecimento global. Mas podem-se obter diversas outras vantagens, porque uma operação remodelada para se tornar ambientalmente mais responsável tem potencial para reduzir custos com material, eletricidade, combustível e, assim, aumentar a rentabilidade. Para ver as 10 Empresas Líderes em Políticas Climáticas, acesse: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI172790-15228,00-EMPRESAS+LIDERES.html


  Divulgação
BUNGE BRASIL

ENERGIA RENOVÁVEL PARA VENDER

Em três anos, a Bunge Brasil deverá produzir excedente de eletricidade

A Bunge Brasil, gigante do agronegócio, prevê que em 2012 não precisará mais comprar energia da rede pública e, a partir de 2013, poderá vender o excedente em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins. A eletricidade é gerada a partir de bagaço de cana em cinco usinas de açúcar que a empresa administra. As caldeiras usam também casca de arroz e lenha de eucalipto. A Bunge dá orientação a produtores sobre práticas agrícolas de menor impacto (foto), como o plantio direto (que aproveita massa orgânica resultante da colheita, preserva o solo e reduz o uso de tratores). No ano passado, lançou para a margarina Cyclus a primeira embalagem biodegradável, cujo plástico é feito de amido do milho. Ela emite menos no processo de fabricação e se decompõe sem deixar resíduos.


  Divulgação
ITAÚ UNIBANCO

O LIXO A FAVOR DA ATMOSFERA

O gás de um aterro sanitário abastece de energia seis prédios do Itaú Unibanco

A energia necessária para abastecer seis prédios administrativos do Itaú Unibanco vem do lixo, mais especificamente da Usina Termoelétrica Bandeirantes (foto), que usa gás produzido pela decomposição de resíduos no Aterro Bandeirantes, em Perus, São Paulo. De acordo com o banco, em 2009 a usina evitou o lançamento de 390 mil toneladas de gás carbônico, o que em média 240 mil pessoas emitiriam em um ano. Em 2008, o banco criou o Comitê de TI Verde, que mudou os processos de computação para reduzir o consumo de energia e trocou os monitores de tubo por LCD (menos 92 toneladas de carbono na atmosfera). Além disso, o banco repassa 30% da taxa do fundo Ecomudança para projetos de redução da emissão de gases do efeito estufa.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Empresas de beneficiamento úmido de café reduzem o consumo de água



No ano de 2008, o Centro de Promoção de Tecnologias Sustentáveis da Bolívia começou a explorar formas de modificar o processo de moagem de café, para que pudesse reduzir substancialmente o consumo de água. Como resultado da investigação, se concluiu que é possível extrair a mucilagem (secreção que retém a água do grão) do café com quantidades mínimas de água usando apenas um processo mecânico, evitando a fermentação e a lavagem, sem alterações no sabor, incluindo melhoria da qualidade do café.

Assim, a mucilagem pode ser recuperada e usada na indústria de alimentos ou outros. Com base nessa pesquisa, foram realizados testes com várias empresas de processamento úmido do café. Com o sucesso da nova experiência, à empresa que já implementou a desmucilagem mecânica em novembro de 2009, somaram-se quatro empresas este ano. Na verdade, estas quatro empresas, localizadas em Yungas de La Paz, adotaram a desmucilagem mecânica, eliminando assim as operações de fermentação e lavagem, e obtendo os seguintes benefícios:

  • Redução do consumo de água (um recurso cada vez mais escasso na região) em aproximadamente 80%, sem afetar a qualidade do café.
  • Redução na quantidade de efluentes gerados.
  • Redução do esforço dos trabalhadores.
  • Redução do tempo de desmucilagem. Com o processo de fermentação, que inclui limpeza e canais para correr a água, eram utilizados, em média, 15 a 18 horas para processar o café. Agora, com a desmucilagem mecânica, demora de 2 a 3 horas.
  • Redução do tempo de secagem.
Fonte: http://www.producaomaislimpa-al.net/web/index.php?lang=2

Curso na FIERGS - 7 e 8 de outubro - "Produção mais Limpa: Benefícios Econômicos, Ambientais e Aspectos Legais"


Objetivo do curso: Apresentar os benefícios econômicos, ambientais e técnicos da implementação do Programa de Produção mais Limpa segundo a metodologia da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) e da UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), bem como evidenciar os aspectos legais relacionados.


Programa: 16 horas

  • Realização de dinâmica Fun Factory, que objetiva visualizar e quantificar a geração de resíduos, identificando suas causas de geração;
  • Produção mais Limpa: Conceitos, aplicação, benefícios econômicos, ambientais e metodologia de implantação do Programa;
  • Indicadores ambientais aplicados a Produção mais Limpa;
  • Selo de Produção mais Limpa;
  • Aspectos legais relacionados à gestão de resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e a Produção mais Limpa;
  • Princípios legais da Prevenção a Poluição; Estudos de Caso: benefícios econômicos, técnicos e ambientais da implantação do Programa de Produção mais Limpa.


Período de realização: Dias 7 e 8 de outubro de 2010 – das 09h às 13h e das 14h às 18h


Instrutores: Luisa Falkenberg – Graduada em Direito pela UFRGS. Pós-Graduada pela University of Wisconsin - Madison, Wisconsin – USA com o título de MSc - Master of Science in Legal Institutions. Especializada em Direito Ambiental Nacional e Internacional na UFRGS. Exerceu as funções de Professora Universitária, Assistente Jurídica e Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL. Atualmente é Professora Universitária de Direito Ambiental junto aos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação da Universidade Católica de Pelotas – UCPEL e na FACENSA, Gravataí. Desenvolve atividades de Advocacia e Consultoria Jurídico-Ambiental, além de ser Conselheira do Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente – CODEMA, da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS, e Representante da FIERGS na Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA.

Endrigo Pereira Lima – Químico e Mestre em Controle de Poluição Agroindustrial pela Universidade Federal de Pelotas. Professor do IFSul, atuando nos Cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental e em Saneamento Ambiental. Consultor e Instrutor do Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/UNIDO/UNEP, atuando na implantação de programas de Produção mais Limpa, na capacitação de profissionais e em auditorias do Sistema de Avaliação de Produção mais Limpa.


Investimento: R$ 480,00 pagamento antecipado com boleto bancário ou duas parcelas de R$ 260,00 cada (pagamento antecipado e 30dd, com boletos bancários). No valor estão incluídos apostila e coffee break. Estacionamento Safe Park R$ 8,00, não incluso no valor do curso.

* Para empresas contribuintes do SENAI será concedido um desconto promocional de 8%.


Almoço: Caso permaneça nas dependências da FIERGS para almoçar será necessário realizar reserva no formulário de inscrição do curso. Cardápio do dia/tradicional R$ 11,20. O almoço não está incluso no valor do curso.


Local: Na FIERGS - Av. Assis Brasil, 8787 - Porto Alegre – RS Sala 210 (D2) - 2o andar


Inscrições: Para inscrever-se enviar o formulário de inscrição disponível no site www.senairs.org.br/cntl para o e-mail cntl.cap@senairs.org.br. Fones: (51) 3347- 8410 ou 3347 - 8446.

O CNTL/SENAI, dependendo do número de inscritos, reserva-se o direito de alterar datas ou mesmo cancelar este curso.

Perguntas frequentes sobre Produção mais Limpa (P+L)

O que é Produção Mais Limpa (P+L)?

Produção Mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos.(Definição: UNIDO)


Quais são os objetivos da adoção da Produção Mais Limpa?

  • Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa.
  • Racionalizar o uso de insumos.
  • Reduzir os desperdícios.
  • Minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais.
  • Aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado.
  • Adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental.
  • Permitir a obtenção de indicadores de eficiência.
  • Documentar e manter os resultados obtidos.
  • Promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos.


    Quais são as vantagens da Produção Mais Limpa?
  • Redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade.
  • Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação.
  • Diminuição dos riscos de acidentes ambientais.
  • Melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador.
  • Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público. Ampliação das perspectivas de mercado interno e externo.
  • Acesso facilitado às linhas de financiamento.
  • Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, com a mídia e a comunidade.


    Quais são os benefícios da Produção Mais Limpa?

    Para a produção:
  • Redução no consumo de matéria-prima, energia e água.
  • Redução de resíduos e emissões.
  • Reúso de resíduos de processo.
  • Reciclagem de resíduos.

    Para os produtos:
  • Redução de desperdícios (Ecodesign).
  • Uso de material reciclável para novos produtos.
  • Diminuição do custo final. Redução de riscos.


    Produção Mais Limpa e Técnicas de Fim de Tubo: qual é a diferença?

    Produção Mais Limpa é uma ação preventiva que busca evitar, por exemplo, a geração de resíduos por meio do aproveitamento máximo das matérias-primas utilizadas durante o processo produtivo. Já as Técnicas de Fim de Tubo são ações que apenas ajudam a diminuir o impacto ambiental de determinados resíduos, ao dar-lhes tratamento. Portanto, o Fim de Tubo só é válido para tratar aqueles resíduos que não puderam ser evitados no processo, sendo considerado uma alternativa de remediação, enquanto a Produção Mais Limpa é uma proposta de solução.



    Quais são as etapas para a implementação da Produção Mais Limpa?

    É a aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área contaminada, visando a remoção ou contenção dos contaminantes presentes, de modo a possibilitar a sua reutilização, com limites aceitáveis de riscos ao meio ambiente e à saúde humana.




  • segunda-feira, 27 de setembro de 2010

    Brasil larga na vanguarda do plástico verde


    Braskem inaugura fábrica de R$ 500 milhões de resina obtida da cana-de-açúcar;

    Alguns anos atrás, o Brasil assumiu a liderança do mercado mundial de biocombustíveis com a cana-de-açúcar, matéria-prima mais eficiente e barata na produção de etanol. A tecnologia fez com que o modelo brasileiro fosse estudado em todo o mundo. A partir desta di dia 23 de setembro, a planta vai colocar o País mais uma vez em destaque, só que desta vez com um novo produto: o plástico verde.

    A petroquímica Braskem vai inaugurar oficialmente nesta sexta-feira no polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul, uma fábrica com capacidade para produzir 200 mil toneladas de resina plástica feito a partir da cana-de-açúcar. "O plástico verde vai colocar o Brasil numa posição privilegiada no mercado", disse José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). "Vamos oferecer plástico comum, feito com combustível fóssil, e plástico verde, produzido a partir de cana-de-açúcar".


    O plástico verde da Braskem tem a aparência e as propriedades de um polietileno comum. Ele pode ser usado na fabricação de qualquer produto que usa esse tipo de polímero: frascos, embalagens, sacolas, peças de automóveis e móveis. A semelhança é tão grande que, para diferenciá-lo, a empresa vai colocar um selo onde se lê "I'm Green" (Sou Verde, em inglês).

    Mais informações: http://economia.ig.com.br/empresas/industria/brasil


    HISTORICO DE NEGOCIAÇÕES SOBRE O CLIMA - WFF

    Muito bom dia aos leitores!
    O link abaixo mostra um histórico de negociações e protocolos acordados entre diferenetes países sobre o clima. Começa na ECO 92 e acaba na reportagem sobre o fim do protocolo de Quioto, que deve ocorrer no ano que vem (2012).

    www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas_resultados/negociacoes_de_clima/historico_das_negociacoes/
    fonte: WWF

    quinta-feira, 23 de setembro de 2010

    Rede Brasileira de Produção Mais Limpa


    A missão básica da Rede Brasileira de Produção mais Limpa - PmaisL - é contribuir para tornar as empresas brasileiras mais eficientes e competitivas, buscando continuamente a minimização de seu impacto ambiental.

    Concebida através da criação de núcleos em diversos estados, que atuam de forma interligada na prestação de serviços especializados em Produção mais Limpa às empresas e pessoas interessadas. Os membros da rede unem esforços, trocam experiências e muitas vezes desenvolvem sistemas em conjunto, de modo a fortalecer as práticas de PmaisL e a encorajar as empresas a se tornarem mais competitivas, inovadoras e ambientalmente responsáveis. A implantação de PmaisL como prática de ecoeficiência é, sobretudo, um exemplo de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade. Para consultas, informações: www.pmaisl.com.br

    O que é PmaisL


    É a aplicação contínua de uma estratégia preventiva e integrada a processos, produtos e serviços, a fim de reduzir os riscos para a saúde e o meio ambiente, conduzindo a um melhor desempenho ambiental e econômico. Produção mais limpa requer mudança de atitude, exercício de gerenciamento ambiental responsável e avaliação de opções tecnológicas.

    “O princípio básico da metodologia de Produção mais Limpa (PmaisL) é eliminar a poluição durante o processo de produção, não no final. A razão: todos os resíduos que a empresa gera custaram-lhe dinheiro, pois foram comprados a preço de matéria-prima e consumiram insumos como água e energia. Uma vez gerados, continuam a consumir dinheiro, seja sob a forma de gastos de tratamento e armazenamento, seja sob a forma de multas pela falta desses cuidados, ou ainda pelos danos à imagem e à reputação da empresa.

    Por isso, este Guia para a Produção mais Limpa – Faça Você Mesmo foi desenvolvido para orientar os empresários na aplicação de uma metodologia que vai ajudá-los a repensar a geração de resíduos em suas empresas e a ganhar dinheiro com isso.

    O Guia começa mostrando como identificar e quantificar os resíduos e perdas gerados no processo produtivo. Em seguida, ensina a avaliar as matérias-primas, água e energia consumidas e a montar balanços de massa e de energia, nos quais os custos das matérias-primas e insumos são relacionados aos custos dos resíduos gerados.

    Finalmente, mostra como a análise desses balanços permite identificar oportunidades de Produção mais Limpa, as quais proporcionam benefícios

    para o meio ambiente e ganhos econômicos para a empresa, contribuindo para a economia de recursos naturais, a melhoria da imagem e o aumento de competitividade.”

    Para acessar o guia completo: http://www.wbcsd.org/DocRoot/ciFpL5hcUN7XBAQBe8Iu/guia-da-pmaisl.pdf

    Ônibus movido a hidrogênio é lançado no Rio de Janeiro

    O primeiro veículo do Brasil movido a hidrogênio, com 100% de tecnologia nacional, foi lançado no dia 26 de abril. Com autonomia para rodar até 300 quilômetros, o Ônibus a Hidrogênio da Coppe é movido a energia elétrica obtida de um conjunto de baterias ligadas na rede e complementada com energia produzida a bordo, por uma pilha a combustível alimentada com hidrogênio. Isso significa um veículo silencioso, com eficiência energética muito maior que a dos ônibus convencionais a diesel e com emissão zero de poluentes. O que sai de seu cano de descarga é apenas vapor de água, tão limpo que, se condensado, resultaria em água para consumo.

    O veículo, que conta com financiamento da Finep, Petrobras, CNPq e Faperj, tem tamanho e aparência iguais a um ônibus urbano convencional, porém possui o mesmo sistema de recuperação de energia cinética utilizado pelos carros de Fórmula 1. A diferença é que, na Fórmula 1, esse sistema é voltado para ganho de velocidade e, nos ônibus da Coppe, para aumento da eficiência energética e economia de combustível. Seu pioneirismo está no fato de terem sidos desenvolvidos no Brasil todos os equipamentos e subsistemas tecnológicos importantes para essa aplicação. O sistema de tração elétrica oferece partidas e deslocamentos suaves e permite otimizar o seu desempenho em função do ciclo de rodagem.

    O veículo foi projetado para uso urbano e em julho começa a circular na Cidade Universitária, no Fundão, e depois fará uma linha regular pela zona sul do Rio de Janeiro. O primeiro ônibus também poderá ser uma das opções de transporte sustentável para o Rio na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas em 2016.

    Mais informações: www.coppe.ufrj.br


    quarta-feira, 22 de setembro de 2010

    Projeto de P+L do banco do Nordeste

    O Projeto de Produção mais Limpa do Banco do Nordeste tem como objetivo patrocinar a instalação de Núcleos de Tecnologias Limpas, formar consultores em Produção mais Limpa, disseminar os conceitos e financiar projetos de tecnologias limpas aos empresários nordestinos.

    Os Núcleos de Tecnologias Limpas atuam como centros receptores e difusores de informações de técnicas de produção mais limpa, adotando metodologia recomendada pela UNIDO-UNEP, que tem como objetivo prestar serviços especializados às empresas na implementação de ações direcionadas à ecoeficiência no uso de insumos e serviços no processo produtivo, bem como no destino final de efluentes e resíduos sólidos, mediante:

    • treinamento e capacitação de profissionais;
    • prestação de serviços aos setores produtivos em Produção mais Limpa;
    • integração à Rede Brasileira de Produção mais Limpa (www.pmaisl.com.br);
    • apoio à criação de novos núcleos.

    A partir do compromisso assumido pelos agentes financeiros federais em inserir, nos processos de concessão de crédito, as exigências ambientais previstas em lei, o Banco do Nordeste, além do cumprimento dos termos previstos no Protocolo Verde, tem realizado ações ambientalmente recomendáveis e financiado projetos focados no meio ambiente. Para promover uma produção mais limpa, as empresas podem contar com as linhas de crédito do Programa FNE-Verde.

    Para mais informações: www.bnb.gov.br

    segunda-feira, 13 de setembro de 2010

    Parceria entre CNI e Caixa Econômica financia produção limpa.

    As empresas que planejam investir em processos de produção mais limpa poderão financiar a compra de máquina e equipamentos pela linha de crédito Ecoeficiência. A nova fonte de financiamento é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Caixa Econômica Federal. Conforme o convênio assinado no dia 7 de junho, a Caixa financiará 100% do valor dos projetos.

    O pagamento poderá ser feito em até 54 meses com carência de seis meses. Os pedidos de financiamento de até R$ 10 milhões serão liberados em um prazo de 15 dias. “A Caixa já tem recursos disponíveis para o financiamento e não existe limite máximo pré-estabelecido. O valor do financiamento vai depender da capacidade da empresa”, disse o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza.

    O superintendente coorporativo da CNI, Antônio Carlos Brito Maciel, destacou que as empresas precisam de recursos de longo prazo para financiar a substituição de máquinas e equipamentos que permitirão a produção mais limpa. “Essa é mais uma iniciativa da CNI para ajudar as empresas a se adequarem à legislação ambiental”, disse Maciel. Ele assinou o convênio com o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza.

    Para ter acesso à Linha Ecoeficiência, as empresas devem elaborar um projeto de compra de máquinas e equipamentos que serão usados em atividades de produção limpa, como nos processos de tratamento de resíduos sólidos ou de reutilização de água. O projeto deve ser aprovado por órgãos ambientais e depois apresentado à Caixa Econômica, que definirá a liberação dos recursos.

    Para mais informações acesse o site: http://www.fiepb.com.br/

    sábado, 11 de setembro de 2010

    OIT lança cartilha sobre empregos verdes em reunião do CDES.


    green-jobs

    O Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil divulgou hoje (20/08/09) uma cartilha sobre empregos verdes. O lançamento ocorreu durante a abertura do seminário “Empregos Verdes e Construções Sustentáveis”, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), um órgão de assessoramento da Presidência da República, formado por representantes do governo, trabalhadores, empresários,movimentos sociais, e personalidades expressivas em diversos setores.

    O evento teve a participação dos ministros das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, além do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Artur Henrique Santos, que também é coordenador do grupo de trabalho de Matriz Energética do CDES.

    A publicação de 12 páginas mostra que o século XXI enfrenta dois desafios: prevenir-se contra a mudança climática e proporcionar desenvolvimento social e trabalho decente para todos. Isto significa elevar mais de 1,3 bilhão de pessoas, acima da linha da pobreza, oferecendo oportunidade de emprego para 500 milhões de jovens que ingressarão no mercado de trabalho durante os próximos 10 anos

    Isto também significa viabilizar o acesso a formas modernas de energia para 1,6 bilhão de pessoas que ainda não as tem, bem como moradia digna e uma sistema de saneamento para mais de um bilhão de habitantes dos bairros pobres nas megacidades globais.

    Estes dois desafios estão intimamente relacionados e não podem mais ser enfrentados separadamente. Os “empregos verdes” e o fomento de uma economia verde constituem atualmente os propulsores chaves rumo a um desenvolvimento econômico e social que também sustentável ambientalmente.

    Durante a reunião do CDES, Peter Poschen, especialista da OIT para o tema, fez uma palestra destacando o potencial de criação de empregos devidos às mudanças climáticas. Na área de energias renováveis, por exemplo, atualmente existem 2,3 milhões de empregos, mas a OIT espera que sejam 20 milhões até 2030.


    Fonte:http://gestaoambiental09.wordpress.com/2009/08/

    Capitalismo Natural X Capitalismo Industrial

    Com a revolução industrial e o surgimento do capitalismo, a degradação ambiental que já era evidente transformou-se em um grande negócio. Explorar gratuitamente uma natureza que até então considerava-se inesgotável sempre foi lucrativo e muitas vezes louvável. O que não era esperado é que a grande provedora de matéria prima chegasse a exaustão em menos de um século, cobrando de seus exploradores uma compensação imediata sob a pena dos mesmos promoverem sua própria derrocada em função da escassez de recursos naturais.