2020 SUSTENTÁVEL

Por um 2020 sustentável! Se cada um de nós iniciarmos pequenas mudanças nos hábitos sabendo do poder de mudança que nossos atos têm, em pouco tempo conseguiremos implantar um novo modo de vida consciente e sustentável no mundo.

Todos por um mundo melhor para se viver.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Terra Cycle, você conhece?

Lixo é um bom negócio.


Esse é o conceito que guia a Terra Cycle e que à 2 meses chegou no Brasil, sua história é muito legal e vocês podem ver um pouco dela na imagem abaixo. O importante e que chamou muito minha atenção é que esse movimento, o qual teve  inicio em 2007 nos Estados Unidos, já ajudou a evitar o desperdicío de cerca de 1 bilhão de embalagens e só nesses 2 meses aqui no Brasil já envolveu mais de 25 mil consumidores nas Brigadas.






Você pode estar se perguntando agora, brigadas, o que será isso?


Brigadas é a forma que a Terra Cycle criou para envolver os consumidores nessa caminhada.


Como funciona?


Você entra no site da Terra cycle e inscreve-se


O que ganha em troca?


Além de ajudar no combate ao desperdício no planeta você ajudará instituições de caridade, já que a cada embalagem enviada você recebe R$ 0,02 centavos que serão convertidos em doações.


Sabe quanto a Terra Cycle arrecada por mês para essas entidades?


Cerca de US$ 100 mil.


Imagina quanto fatura?


Este ano, a expectativa é de que o faturamento global chegue a US$ 15 milhões, o dobro do último ano, com a venda de uma linha com 400 produtos diferentes.


A Terra Cycle reutiliza essas embalagens para produzir produtos diferenciados como bolsas, mochilas dentre outros que são vendidos em lojas da rede Walmart.  Nesse período de 2 meses aqui no Brasil já foram destinadas cerca de 11 mil embalagens de Tang, Kraft Foods, Elma Chips e Pepsico para a reciclagem.


Acesse o site e participe você também....


http://www.terracycle.com.br/




Postado por Carina Esteves

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Coca-Cola lança embalagem sustentável

A Coca-Cola Brasil lança a PlantBottle na América Latina. A novidade é uma garrafa PET 30% à base de vegetal. Isto porque ela é feita do etanol da cana-de-açúcar, que substitui parte do petróleo utilizado como insumo, resultado de um projeto que levou mais de dois anos para ser concluído. Além de reduzir a utilização de recursos não-renováveis, a iniciativa diminuirá em até 25% as emissões de CO².
O lançamento da PlantBottle aconteceu no dia 25, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. A nova garrafa não altera as propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional e é 100% reciclável. A garrafa será comercializada a partir de abril, inicialmente nas embalagens de Coca-Cola de 500 ml e 600 ml, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Para promover a novidade, a empresa conta, principalmente, com ações digitais, além de anúncios para TV, jornais e revistas.

A expectativa é de que, em um ano, a Coca-Cola produza um volume de 140 milhões de garrafas com a tecnologia, significando uma redução de uso de mais de cinco mil barris de petróleo. Até 2014, a empresa espera utilizar a embalagem em todo o seu portfólio. O Brasil é o quinto país a lançar a PlantBottle no mundo e o primeiro na América Latina. O recurso já está disponível também nos Estados Unidos, no Japão, na Austrália e no Canadá.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Projeto Produção mais limpa (FIESP e CIESP)

Nesse vídeo podemos entender um pouco mais sobre P+L e, também, acompanhar esse projeto em conjunto com Universidades paulistas de conscientização sobre a necessidade de as empresas começarem a produzir de modo menos danoso ao meio ambiente.
Aliás, esse vídeo também é voltado para os graduandos,  mostra que é necessário preocupar-se com o modo produtivo atual independente da graduação que se irá seguir, já que hoje todos estão envolvidos nesse sistema, logo, todos devem conscientizar-se.


Espero que gostem...


quinta-feira, 22 de abril de 2010

9ª Conferência Produção Mais Limpa

Estamos nesse trabalho de divulgação da P+L e do Capitalismo Natural, juntamente, com o pessoal da Pós- graduação da UFRGS, sendo assim, eles descobriram esse evento bem interessante e que trata justamente do tema em debate. Espero que gostem e,até mesmo, aproveitem a oportunidade, quem puder, de participar!!!

Empregos verdes, redução de gases estufa e a situação de São Paulo são os focos centrais da P+L 2010

A 9ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo discutirá a “Economia Verde frente às mudanças climáticas”. O tema, bastante atual, e os novos parceiros possibilitarão discussões muito interessantes e proveitosas para quem busca alternativas sustentáveis de produção. Esse é, aliás, um dos principais objetivos da Conferência, que acontece anualmente desde 2001. Este ano, ela será realizada no dia 12 de maio, das 8h às 17h, no Memorial da América Latina.

Nas palestras serão abordados assuntos como relação entre economia e meio ambiente, redução de gases do efeito estufa, empregos verdes e a situação da cidade de São Paulo dentro desse panorama. Um exemplo dessa realidade é o trabalho desenvolvido pela ONG Oxigênio Desenvolvimento de Políticas Públicas e Sociais que criou o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), que transforma equipamentos obsoletos ou sem uso em máquinas recondicionadas. Com elas, a ONG promove ações de inclusão digital em telecentros e escolas. "Na Conferência será realizada a Campanha Atitude Sustentável que arrecadará computadores, CPUs, teclados, mouses, notebooks e acessórios de informática. Recomendamos que as pessoas participem da Campanha levando esse tipo de materiais para serem recondicionados e depois devolvidos à sociedade por meio dos programas de inclusão digital", comenta Gilberto Natalini, o idelizador do evento.

A grande preocupação da Conferência é promover regularmente ações que incentivem o respeito ao meio ambiente e possibilitem à sociedade discutir e implantar políticas públicas inteligentes. Tanto é que no final de cada edição é redigida uma Carta de Compromisso, a qual contém propostas a serem postas em prática na metrópole.
O evento é gratuito, aberto a todos os interessados e as inscrições podem ser feitas pelo site www.natalini.com.br.

Mais informações para a imprensa

Plugcom Comunicação Integrada
www.plugcom.net.br
José Cássio Castanho / Marcela Gonsalves
Tels. (11) 4777-1166 / 7167-6107
Nextel: 7857-9614/ ID 86*223891
plugcom@plugnews.com.br

Fonte:http://www.meioambienteindustrial.com.br/v3/News.aspx?idNews=111&title=9ª-conferencia-producao-mais-limpa

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lixo para uns, Materia Prima para outros e LUCRO PARA TODOS..

  Todos nós sabemos que o desenvolvimento tecnológico busca atender às necessidades das empresas em produzir cada vez mais, com melhor qualidade, menor custo e menor impacto ambiental. Porém, todo processo produtivo apresenta a peculiaridade de gerar produtos que não integram a atividade fim da empresa.. Assim, consideramos como resíduo os produtos advindos dos processos industriais que não tenham mais função, ou utilidade, para a empresa em questão.
  Para tornar mais fácil a equalização dos problemas da geração de resíduos e da infindável geração de novas pilhas de lixo, foi criado um sistema onde esses resíduos indesejáveis fossem repassados para outras empresas que os possam utilizar como matéria prima. Dessa forma, a máxima de Lavoisier "Na natureza nada se cria, tudo se transforma" ajuda o processo de Produção Mais Limpa e exemplifica bem o trabalho das Bolsas de Resíduos.
  As Bolsas de Resíduos são serviços de informações em nível nacional e internacional, concebidas com a finalidade de identificar mercados para os resíduos gerados nas operações industriais e estimular seu reaproveitamento de forma racional e econômica. Elas servem como guia para a promoção de oportunidades de negócios, a fim de propiciar novas alternativas de mercado e ocupar a capacidade ociosa eventualmente existente em alguns campos dos processos industriais de produção.

  O que é resíduo e desperdício para uma indústria, pode ser matéria-prima e redução de custos para a outra. Esta é a função das Bolsas de Resíduos, onde uma de suas características mais importantes é que, dando um destino aos resíduos, estes não voltam para o meio ambiente, como elementos poluidores.



  Aqui no Rio Grande do Sul, já temos exemplos de empresas que utilizam essas Bolsas, como a Gerdau que vê no programa uma ótima forma de evitar o desperdício e permitir melhor qualidade, menor custo e menor impacto ambiental.
Acompanhe o sucesso das bolsas de resíduos de cada Estado do Brasil pelo link:
http://www.portalempresarial.com.br/data/Pages/LUMIS1593352DPTBRIEGUEST.htm
Abraços!
Daniel, Carina e Daniel

domingo, 11 de abril de 2010

Cleaner production concept and practice



continuation...

Cleaner production concept and practice

Produção mais Limpa



O vídeo traz o trabalho da Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso dentro de uma indústria de tintas utilizando a técnica da P+L no intuito de reduzir resíduos e minimizar custos. Assistam... é bem interessante para entender um pouco mais sobre a produção mais limpa na prática!

Projeto PET - Utilização de Garrafas de PET Recicladas na Fabricação de Esmaltes e Vernizes Sintéticos

Pessoal estamos buscando casos de sucesso interessantes, a fim de trazer para a realidade as possibilidades dos temas aqui trabalhados.

Esse é um exemplo de um caso de sucesso da empresa BASF/SA, uma empresa de porte grande que atua no mercado internacional e localiza-se em São Bernardo do Campo/SP.

São ações como as dessa fábrica que farão a diferença, ela teve a visionária ideia de utilizar PET na fabricação de resinas que são utilizadas na formulação de esmaltes e vernizes da sua linha imobiliária de tintas.

Já que estas resinas são alquídicas, formadas por reação entre um poliácido, um poliálcool e um óleo vegetal, por isso, considerando que o PET (polietileno tereftalato) tem base química semelhante (poliácido + poliálcool) e que há uma alta disponibilidade de garrafas de PET dispostas no meio ambiente, seja em aterros ou inadequadamente em rios e lagos, causando problemas ambientais, identificou-se a oportunidade do uso potencial de garrafas recicladas de PET na formulação das resinas em questão, sinalizando uma conseqüente e necessária redução de custos na fabricação dos esmaltes e vernizes.

Acesse o link e conheça melhor esse caso de sucesso:


terça-feira, 6 de abril de 2010

'Negócios sustentáveis dão dinheiro'

SÃO PAULO – Quem garante é Alex Khajavi, CEO e fundador da única companhia aérea do mundo a neutralizar 100% suas emissões de carbono.

A Nature Air é uma pequena empresa que faz vôos na Costa Rica, mas também atua na Nicarágua e Panamá. Nos últimos oito anos, ela teve um crescimento de 30% ao ano e viu seu faturamento cair uma única vez – durante a crise do ano passado.

A empresa trabalha com pequenas aeronaves e conta com 17 destinos – 15 deles para parques nacionais, que correspondem a mais de 70% da área da Costa Rica. Ao todo, a Nature Air faz entre 74 e 100 vôos por dia e se orgulha em neutralizar o carbono emitido em todos eles.

“É difícil traçar um paralelo entre nós e as grandes empresas”, disse Khajavi em passagem por São Paulo. “Mas podemos nos ver como um laboratório para futuras mudanças”.

A preocupação ambiental está ligada à própria geografia do país. Com 4,5 milhões de habitantes e 1,7 milhões de visitantes ao ano, a Costa Rica tem no turismo uma de suas principais fontes de renda – responsável por cerca de 15% dos empregos. Grande parte desse mercado gira em torno da biodiversidade, uma vez que este pequeno pedaço de terra entre as Américas do Norte e do Sul contém 4% das espécies de pássaros de todo o mundo.

“Quando começamos a Nature Air, decidimos que não poderíamos realizar esse tipo de turismo enchendo o céu de carbono”, diz Khajavi. A primeira medida, explica o CEO, foi estudar as rotas. “Somente com uma pequena mudança e treinamento de pilotos conseguidos economizar 7% de combustível”, diz.

Em seguida, a empresa estudou para descobrir quantas árvores seriam necessárias para neutralizar suas emissões. “Pelo tipo de plantas da Costa Rica, descobrimos que as 50 toneladas de CO2 emitidas precisavam de um hectare reflorestado”, conta.

O forte no trabalho, no entanto, são as ações locais. Khajavi acredita que as maiores mudanças são feitas em comunidades, e não em grandes transações como vendas de créditos de carbono. “Começamos a mobilizar a população para retornar óleo de cozinha usado, fornecendo latões e recolhimento adequado para o material. Ele é entregue a uma empresa especializada que o transforma em combustível para os carros e caminhões da Nature Air”, conta.

Além disso, a empresa paga aos pequenos agricultores para que não derrubem as árvores de suas terras. “Assim, não impedimos que eles plantem – pois gerar pobreza não é solução para o meio ambiente - mas impedimos que mais áreas sejam devastadas”, diz. O projeto já salvou cinco mil hectares de floresta.

A filosofia de trabalhar com as pessoas também levou à criação de projetos como o Nature Kids, que ensina inglês e informática a crianças e jovens. “Em um país tão dependente do turismo, qualquer futuro profissional, seja ele advogado ou taxista, se beneficia destas habilidades”, diz o CEO.

Com preços mais altos do que os da principal concorrente, a Nature Air descobriu que as pessoas estão, sim, dispostas a pagar mais por ações sustentáveis – e pretende continuar investindo nesse modelo de negócio. Todo o plano de crescimento da empresa, portanto, está baseado na estrutura das localidades: “Temos planos de ir para a América Central, talvez Colômbia, mas não Estados Unidos. Queremos trabalhar onde existe possibilidade de trabalho social”, diz Khajavi

O plano vem dando certo. Hoje único acionista da companhia, o senhor de 70 anos nascido no Irã já teve sócios descrentes do modelo sustentável que venderam suas cotas da empresa. “Recentemente, um deles veio querer comprar de volta sua parte”, conta. “As pessoas precisam perceber que negócios sustentáveis dão dinheiro”.

As ações da Nature Air já renderam prêmios internacionais, como o Geotourism Challenge 2009 – oferecido pela National Geographic – e o Tourism For Tomorrow Award oferecido pelo Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC).

Retirado do site: http://info.abril.com.br/noticias

domingo, 4 de abril de 2010

A História das Coisas (continuação)

A História das Coisas

O Capitalismo Natural e a próxima Revolução Industrial

Nos alvores da Revolução Industrial, e enquanto a Inglaterra se debatia com o expansionismo napoleónico, o movimento luddita representou uma das primeiras manifestações de revolta perante a desumanização e a mecanização do trabalho. Dois séculos depois, podemos bem estar prestes a poder ultrapassar muitos dos dramas que então se colocavam - e de uma forma altamente lucrativa.

Em 1999 três investigadores (Paul Hawken e o casal Lovins) publicaram o livro Natural Capitalism, no qual defendem que estamos prestes a assistir a uma nova Revolução Industrial - todos os principais pressupostos tecnológicos, todas as inovações que eles referem já existem. Falta-lhes apenas a massificação. Esta nova revolução, ao contrário do que sucedeu ao longo dos séculos XVIII e XIX, não só será ambientalmente benéfica (aliás, o ambiente é a sua trave mestra) como não será socialmente disruptiva(podendo inclusivamente abrir as portas para uma nova dignificação do trabalho).

Assim, não é este livro uma exposição de um mundo utópico e dependente de futuros avanços, mas um alerta para a existência, hoje, de mecanismos que poderão ser decisivos para a competitividade das economias cujo aproveitamento depende de quatro princípios:
  1. Aumento radical da produtividade dos recursos (acabando com o desperdício não econômico dos recursos humanos e naturais - há de resto duas teorias, uma do factor 10 outra dofactor 4, que referem que, acabados os desperdícios, poderá ser reduzido em 75 a 90% o consumo de materiais e energia para produzir a mesma quantidade de bens)

  2. Biomimicry (tornar os ciclos industriais em linhas biológicas, isto é, circuitos fechados de materiais que são continuamente reutilizados)

  3. Service and Flow Economy (ou seja, em vez de uma economia de compra de bens, uma economia de compra de serviços - o que as empresas passam a vender é um serviço ou uma utilidade; quando o bem - que pertence sempre à empresa, deixa de cumprir a sua função, retorna à origem, sendo reprocessado para ser novamente utilizado)

  4. Investimento no Capital Natural (ou seja, não apenas reduzir o ritmo de destruição ambiental, mas reinvestir na sua restauração)

Os autores desafiam as teorias económicas convencionais e o capitalismo convencional ao afirmar que o capital que no futuro será determinante, não será nem o financeiro (superabundante), nem o manufaturado, mas o humano, e principalmente o natural. De facto, afirmam eles que durante duzentos anos o corpo principal da teoria económica tem sido "baseado na falácia de que os capitais humano e natural têm pouco valor quando comparados com o resultado final". Mais grave ainda, baseia-se na noção errada de infinitude dos bens naturais - algo que, podendo fazer sentido no tempo de Locke ou de Smith, é no entanto profundamente disparatado nos tempos que correm.

Mais ainda, renegam a ideia (muito em voga, ainda como produto da mentalidade neoclássica) do poluidor-pagador, e fazem-no por três motivos fundamentais:

  1. Muitos dos serviços que recebemos da natureza não têm substitutos, logo, não podem de fato ter preço (por exemplo, a produção de oxigênio pelas plantas)

  2. Atribuir um valor ao capital natural é difícil e impreciso (na melhor das hipóteses)

  3. Assim como a tecnologia não pode substituir os sistemas de apoio à vida do planeta, também as máquinas não podem substituir a inteligência humana e a cultura.

"Como seria a nossa economia se nela fossem plenamente valorizadas todas as formas de capital, incluindo o humano e o natural? E se a nossa economia fosse organizada não em torno das abstrações sem vida da economia neoclássica e da contabilidade, mas em torno das realidades biológicas da natureza?"

É este o cenário que, ao longo de centenas de páginas descrevendo as tecnologias atualmente existentes que poderão determinar quais os países mais competitivos do século XXI, os três autores expõem.Uma das coisas que mais me agradou no livro foi precisamente o facto de romper com a ideia feita de que ser amigo do ambiente é incorrer num custo (ao ponto de renegarem a possibilidade de pagamento das externalidades). Bem pelo contrário, mostram como será economicamente vantajoso (para não dizer imperioso) aderir ao "capitalismo natural".

Naturalmente, muita desta evolução depende sobretudo dos privados. No entanto, para lá de outras formas de intervenção (que podem por exemplo incluir a promoção de áreas educacionais e de formação profissional relevantes para esta nova "revolução industrial"), gostaria de relevar a proposta dos Liberais Democratas britânicos: "The Lib Dems will cut income tax and switch to green taxes on pollution instead. "

Capitalismo natural

Conceito introduzido no livro de mesmo nome dos autores P. Hawken, A. Lovins e L. H. Lovins (1.999). O Capitalismo Natural procurou trazer para o cenário internacional a obra "Faktor Vier" do biólogo e político alemão Ernst von Weizsäcker. Em ambos aprega-se a mudança de ênfase da produtividade humana para a produtividade de recursos. Os autores mostram ser possível dobrar a riqueza utilizando a metade dos recursos. Quatro estratégias de Capitalismo Natural são apresentadas: produtividade radical de recursos, biomimetismo, economia de serviço e fluxo e investimento no capital natural.

Também chamado capitalismo verde, é a teoria de que preservar o ambiente, ser socialmente responsável, interagir na comunidade em que se está inserido traz satisfação aos clientes, diferencia a empresa em relação a concorrência e por consequência amplia os lucros para os acionistas.

Há uma tendência para adoção deste modelo em grandes empresas ocidentais, desde que tais medidas não prejudiquem a economia global, independentemente do mal que a degradação ambiental possa causar ao planeta.


Fonte:http://www.tecpar.br/telus/Glossario/09%20glossario.htm ehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo#Capitalismo_natural